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Desde que comecei a usar Internet ainda no século passado, eu queria inserir conteúdo nela, não queria ser só um espectador. Eu queria participar, me expressar. Mas o fato é que, salvo algumas curtas incursões nesse universo que não merecem menção, até meados de 2004 eu fui, sim, um mero espectador. Naquele ano achei um bom veículo para publicar arte gráfica e em julho de 2004 inaugurei minha página no deviantART. Mas arte gráfica é algo que demanda tempo, justamente o que falta (ou pelo menos é usado como desculpa) para a maioria das pessoas que não são vagabundas. E eu não era vagabundo, nem pretendia me dedicar seriamente a conteúdos online. Comecei então a procurar meios mais simples e rápidos de me expressar pela Internet.
Pela quantidade de links no meu perfil do Google, dá pra se ter uma ideia do tamanho dessa procura. O desenvolvimento da própria Internet e mais tarde das famigeradas redes sociais facilitaram um pouco o processo. Mas, desejando um lugar só meu, criei meu primeiro blog: Peixe na rede. Eu tinha dois objetivos básicos com o Peixe na rede, o principal era externar minhas experiências, meus pensamentos, divulgar o que eu fazia e o que eu gostava. O outro era mesmo praticar, criar, ter motivos pra isso. Na época eu estava empolgado com computadores e códigos.
O Peixe na rede fez relativo sucesso, considerando que não tinha um tema específico, quase nenhuma promoção (nada além do boca-a-boca, assinaturas de email e fóruns e links nas minhas outras páginas) e que era basicamente um laboratório. Mas depois de um tempo, acho que desanimei, ou estava mesmo cansado ou ocupado demais para me dedicar ao Peixe. Em 2009, ele estava praticamente acabado. Agora vem a parte em que eu realmente escrevo sobre o Plurivéritas.
Em 2011, decidi que queria e precisava escrever mais. Os 140 caracteres do Twitter, que haviam ajudado a matar o Peixe na rede, não estavam sendo suficientes para transmitir o que penso. Considerei ressuscitar e renovar o Peixe, mas o personalizei tanto e fiz tantas experiências e os serviços (gratuitos) envolvidos mudaram tanto (principalmente o próprio Blogger) que a missão ficou inviável. Eu teria que mudar e refazer tanta coisa, que seria mais fácil fazer um blog novo. Dessa vez, não tenho tanto interesse em experimentar, em mexer com códigos e a única experiência que fiz foi tentar adotar uma nova casa, o Wordpress. Cheguei a criar um novo blog lá, o Relatório de viagens, mas decidi voltar para o Blogger, porque bem ou mal já estou mais familiarizado. Depois de mais de um ano sem escrever quase nada, mudei o nome do blog de 'Seguindo o perdido' para 'Para todos os lados' e finalmente cheguei a "Plurivéritas", que nada tem a ver com os nomes anteriores, mas sinto que era o mais próximo do que eu estava buscando.
E aqui estamos. Depois de ter dito isso tudo, finalmente digo sobre o que é este blog: nada. Nada específico, pelo menos. Terá textos curtos, textos longos, imagens e, se rolar, vídeos e som também. A preferência máxima (e talvez exclusiva) é para coisas autorais, mas sem nenhuma outra limitação temática.
Este blog não tem o objetivo de agradar ninguém, mas espero que o faça. E se o fizer, por favor, me faça saber ('curta' aqui e/ou no Facebook, comente, divulgue), porque não quero ser o dono da verdade, mas buscar várias verdades.

3 comentários:

  1. Seu blog tem a mesma temática que o meu! "Nada"! hauhauaha!!!
    Como você também não tenho o objetivo de agradar ninguém, mas se agradar melhor... ^.^
    A diferença é que não coloco muitas coisas autorais, geralmente falo de assuntos que gosto, ou conto algo da minha vida... E outra diferença é que meu blog com certeza é mto bobo, até infantil! Coisa que, só por este texto de apresentação, vejo que seu blog não é...
    Acho que os blogs refletem os autores... o meu reflete a mim mesma, sou mto boba e infantil na maior parte do tempo! rsrsrs!

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    1. Por enquanto, estou bem dedicado ao tema principal, não tenho feito nada nele. A minha ideia é mais ou menos como a sua, escrever o que dá na telha.
      Quanto a refletir o autor, até o presente momento, se o meu blog não dá a sensação de ser bobo e até infantil, pelo menos tem refletido a minha principal característica: ser calado. =P
      Mas na verdade não acho que os blogs refletem a personalidade dos autores, às vezes acho que até as pessoas não refletem em si e em seus atos suas próprias personalidades (não diretamente). =)

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    2. Estou aqui refletindo (esse verbo e seus tempos e conjugações novamente!) sobre sua resposta....Eu não sou lá muito de ficar refletindo sobre as coisas, mas sua resposta me fez fazer isso... Não sei se minha conclusão será equivocada... (nossa nunca usei essa palavra antes!!kkkk!)
      Acho que você tem certa razão no que diz na última frase... por exemplo: Todo mundo me acha super calma, coisa que não sou nada!! Rsrs! só porque aparento ser assim...
      Ri muito do "blog refletindo sua principal característica"!
      Até mais!

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